Advogado * Professor * Palestrante

Consultor Jurídico Especializado - Professor em Cursos de Graduação e Pós-Graduação; Mestre em Direito Difusos e Coletivos - Pós-Graduado em Direito e Processo do Trabalho - Examinador da Comissão Permanente de Estágio e Exame de Ordem – OAB/SP e Membro da Comissão de Prerrogativas - OAB/SP; Palestrante e realizador de workshops. *Foi apresentador do Programa Direitos e Deveres do Cidadão na TV Geração Z Conteúdo UOL.


7 de maio de 2012

Doenças Profissionais e Ocupacionais: Prevenção e o novo modelo de gestão

As Doenças em que o trabalho é determinante para o seu aparecimento, chamadas de doenças profissionais ou tecnopatia, atingem hoje uma série de fatores que influenciam em seu aparecimento. As atividades exercidas pelo trabalhador e o nexo causal, ligação entre esta função e a doença desencadeada, apontam para esta classificação.

 
Já as doenças ocupacionais, são àquelas resultantes de condições especiais de trabalho e para as quais se torna necessária a comprovação de que foram adquiridas em decorrência do trabalho. Portanto, no caso de doenças ocupacionais, como nos demais fatores de interferência da saúde, o trabalhador deve ser conscientizado sobre a importância de preservar sua saúde.

A prevenção e a sanção legal, são formas encontradas pelo legislador para que ocorram mudanças organizacionais e tratamentos individualizados.

No plano organizacional empresarial temos: maior incentivo na participação dos trabalhadores em conhecer, identificar e com isso prevenir doenças, além de práticas para flexibilidade de horários, ginástica laboral, palestras, canais de denúncia, entre outros.

Um aspecto que chamo a atenção é para cada vez mais profissionais de áreas técnicas científicas, como o direito e a medicina, estarem em total sinergia em relação à Saúde do Trabalhador, na medida em que, as indenizações em demandas judiciais por acidentes de trabalho e doenças do trabalho crescem a cada dia e isso afeta a saúde financeira da empresa, mas não é só, pois esses profissionais devem entender de parte administrativa, digo, gestão, pois somente assim entenderá os problemas como um todo, sem dispensar nesta sinergia o Departamento Pessoal ou Recursos Humanos.

Aém disso, cursos de gestão, tecnólogos e especializações, ganham seu espaço para suprir esta demanda e direcionar dentre as suas disciplinas este elo de ligação, do qual chamamos de transdisciplinaridade ou multidisciplinaridade.

Quem ganha com isso? Todo mundo.

A empresa reduz seu passivo em demandas judiciais, custo na sinistralidade (seguro), absenteísmo e com isso passam a ter mais lucros.

O Governo reduz custeio com benefícios previdenciários e utilização de hospitais.

E certamente a Saúde do trabalhador, qual agradece, Obrigado!!!